
No esclarecimento, que surge um dia depois de a OF ter anunciado que vai interpor uma queixa-crime contra a empresa que comercializa aquele suplemento alimentar, a comercializadora do Calcitrin diz que as declarações de Carlos Maurício Barbosa já foram "contrariadas" pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária.
Segundo a empresa comercializadora daquele suplemento de cálcio, aquela direção-geral emitiu um comunicado em 22 de dezembro último, no qual referia que "nos suplementos alimentares de cálcio, como o Calcitrin, está autorizada (devidamente avaliada) a utilização, entre outras, da alegação 'o cálcio é necessário para a manutenção dos ossos normais'".
A OF tem acusado a distribuidora do Calcitrin estar a promover publicidade enganadora, algo que é rejeitado pela empresa.
O bastonário tem promovido uma "propaganda anti-Calcitrin" para "favorecer" outras marcas de que não se queixa nem nomeia, algo que é "estranho e contraditório", acusa a empresa.
Porque, sustenta, a OF apresentou, no final de 2011, uma edição das Normas de Orientação Terapêutica na qual "recomenda a toma de suplementos de cálcio e vitamina D como forma de prevenção da osteoporose e em complemento terapêutico do tratamento de fraturas provocadas por aquela doença".
No final do esclarecimento público, a empresa que comercializa o Calcitrin questiona sobre o que faz correr o Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos contra o Calcitrin assim como sobre quem beneficia sempre que as vendas são prejudicadas.
CP // PJA
Lusa/fim
Comentários