"Pelo menos dois terços já investem pelo menos 2% [do Produto Interno Bruto em defesa] e isso é bom, agradeço o esforço, mas, para ser honesto, 2% é insuficiente. Para a nossa segurança, precisamos de gastar consideravelmente mais de 2%", disse Mark Rutte no Parlamento Europeu (PE).
Perante a Comissão de Negócios Estrangeiros do PE, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) insistiu que é "preciso gastar mais, não para provocar a guerra, mas para impedi-la".
Rutte, que vai viajar hoje para a Finlândia para discutir a proteção das infraestruturas críticas dos países que integram a NATO, acrescentou que uma "defesa mais forte é a prioridade" do seu mandato.
No entanto, alertou, para concretizar esse desígnio é necessário "acabar com os entraves" entre os países da Aliança Atlântica para facilitar o investimento e reforçar a base industrial de defesa.
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