A empreitada começou junto ao mais emblemático monumento local, o castelo, onde as pedras da antiga calçada foram substituídas por um adro de granitos, assim como os passeios que ladeiam a igreja de Santa Maria e a Domus Municipalis, um monumento único na Península Ibérica.
As reações às intervenções começaram a surgir hoje nas redes sociais, com expressões de choque e indignação e a pergunta "como é possível", a que o presidente da Câmara, Hernâni Dias, responde que elas servem "para melhorar a acessibilidade".
O autarca explicou à Lusa que se trata de uma obra de 800 mil euros que faz parte do plano de mobilidade de Bragança, aprovado em 2015, e que contempla a substituição de partes do piso na zona histórica desde o Castelo até à Praça Camões.
Hernâni Dias garantiu que o projeto foi submetido aos pareceres necessários, nomeadamente da Direção Regional de Cultura do Norte.
"Está conforme os pareceres das entidades competentes", salientou, acrescentando que o entendimento das entidades envolvidas de que o material que está a ser usado é "o mais adequado e mais resistente".
O presidente da Câmara vincou que o sentido da obra "é facilitar e melhorar a mobilidade e acessibilidade" das pessoas ao Castela e à zona histórica de Bragança.
"Uma das grandes críticas que fazem chegar ao município é que é difícil lá chegar, as pedras são escorregadias, não são regulares, as pessoas escorregam e é difícil aceder àquela zona", concretizou.
O autarca está convencido de que com o tempo e o uso, deixará de ser tão evidente a diferença entre os novos materiais que estão a ser aplicados e o piso existente.
HFI // MSP
Lusa/fim
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