"A conferência dos presidentes dos parlamentos da AP-CPLP acordou em continuar a acompanhar a evolução da situação da Guiné-Bissau em linha com os princípios orientadores definidos nos estatutos da CPLP, salientando que a promoção da democracia e do estado de direito faz-se através do diálogo e convivência democrática com a participação de todos", disse a presidente da AP-CPLP, Teresa Asangono, lendo a comunidade da 13.ª Sessão Ordinária da AP-CPLP, que terminou na noite de hoje, em Maputo.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, decidiu, em 04 de dezembro, dissolver o parlamento, na sequência dos confrontos entre forças de segurança, que considerou tratar-se de um golpe de Estado.

Sissoco Embaló considerou "um golpe de Estado" o facto de a Guarda Nacional ter retirado o ministro das Finanças, Suleimane Seide, e o secretário de Estado do Tesouro, António Monteiro, das celas da Polícia Judiciária.

Na sequência deste ato, geraram-se confrontos armados entre a Guarda Nacional e o batalhão da Presidência, que foram resolvidos com a intervenção da Polícia Militar e que resultou na detenção do comandante da Guarda Nacional, Vitor Tchongo.

A situação política na Guiné-Bissau alterou-se desde então, tendo, já em julho deste ano, Umaro Sissoco Embaló marcado as eleições legislativas antecipadas para 24 de novembro.

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