O novo primeiro-ministro foi nomeado por decreto presidencial na quinta-feira, depois de o seu partido, a ADI, ter vencido as legislativas com maioria absoluta de 30 deputados, de um total de 55 lugares na Assembleia Nacional.

Patrice Trovoada regressa assim ao poder, após quatro anos de ausência de São Tomé e Príncipe, tendo voltado ao país já na reta final da campanha eleitoral.

Chefiou governos em 2008, entre 2010 e 2012 e entre 2014 e 2018, naquele que foi o primeiro mandato a ser cumprido na totalidade desde a introdução do multipartidarismo (início da década de 1990) em São Tomé e Príncipe.

Na terça-feira, o Presidente são-tomense, Carlos Vila Nova, demitiu o Governo liderado por Jorge Bom Jesus.

Nas anteriores eleições, o Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata (MLSTP/PSD), liderado pelo primeiro-ministro cessante, Jorge Bom Jesus, elegeu 18 deputados (menos cinco que na anterior legislatura).

A terceira força política no parlamento são-tomense, com cinco eleitos, é a coligação Movimento de Cidadãos Independentes-Partido Socialista/Partido de Unidade Nacional (MCIS-PS/PUN), mais conhecido como 'movimento de Caué', distrito no sul da ilha de São Tomé). Na anterior legislatura, o movimento tinha eleito, pela primeira vez, dois deputados.

O recém-criado movimento Basta - que absorveu o histórico Partido da Convergência Democrática (PCD) e acolheu ex-membros da ADI -- estreou-se nas legislativas e conquistou dois mandatos.

A cerimónia de posse decorre no Palácio do Povo, sede da Presidência da República, na capital são-tomense, pelas 10:00 locais (mesma hora em Lisboa), estando previsto um discurso do novo primeiro-ministro.

O executivo que vai chefiar, o XVIII Governo Constitucional de São Tomé e Príncipe, será empossado na próxima segunda-feira.

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