Os dados foram hoje divulgados pelo gabinete estatístico comunitário, o Eurostat, e revelam que o peso dos impostos e das contribuições sociais sobre o PIB de Portugal representaram 37,6% no ano passado.
Esta percentagem compara com 37,5% em 2020, com 36,7% em 2019 e com 37% em 2018, segundo a informação do Eurostat, entretanto, enviada à Lusa.
Portugal ocupou, assim, o meio da tabela (o 15.º lugar entre os 27 Estados-membros) no que toca ao rácio de impostos e contribuições sociais sobre o PIB, sendo que as percentagens mais altas se registaram na Dinamarca (48,8%), na França (47,0%) e na Bélgica (46,0%) e as mais baixas na Irlanda (21,9%) e na Roménia (27,3%).
Na evolução entre 2020 e 2021, o peso dos impostos e contribuições sociais no PIB aumentou mais no Chipre (de 34% em 2020 para 36% em 2021) e baixou mais na Hungria (de 36,1% em 2020 para 34% em 2021) e na Croácia (de 36,9% para 35,8%).
No conjunto da UE, segundo o Eurostat, o rácio global de impostos e contribuições sociais líquidas sobre o PIB situou-se em 41,7% na UE em 2021, um aumento em relação a 2020 (41,1%).
Em termos absolutos, as receitas com impostos e contribuições sociais aumentaram, no ano passado face a 2020, em 520 mil milhões de euros na UE, para um total de mais de 6.058 mil milhões de euros.
Dados do gabinete estatístico comunitário apontam que as receitas dos impostos e contribuições sociais da UE atingiram em 2021 o valor mais alto desde o início da série estatística, em 1995.
Assim, em 2021, no conjunto da UE, as receitas com impostos e contribuições sociais fixaram-se em 6.058 mil milhões de euros, comparando com 5.538 mil milhões de euros em 2020, com 5.747 mil milhões de euros em 2019 (ano pré-pandemia) e, antes, 2.570 mil milhões de euros em 1995.
ANE // MSF
Lusa/Fim
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