"Pedi ao ministro da Defesa para garantir a proteção da vida dos colombianos em todo o território", escreveu Petro na rede social Twitter, esperando virar a página de "uma história de sangue" que abala o país quase diariamente.

O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento e a Paz (Indepaz) da Colômbia registou mais de 70 massacres desde o início deste ano e considerou especialmente "trágico" o passado fim de semana, em que ocorreram vários massacres em diversos pontos do país.

No departamento de Cauca, no oeste da Colômbia, três jovens menores de 20 anos da mesma família indígena foram mortos a tiro.

Primeiro, homens armados assassinaram uma das vítimas à saída de uma festa em Caldono e, em seguida, foram à residência da família e mataram um irmão e um primo, noticiou a estação de televisão colombiana RCN.

O Presidente condenou ainda "com veemência" o assassínio de dois jornalistas, Dilia Contreras e Leiner Montero no departamento de Magdalena, no norte do país, e instou o ministério público a iniciar "com urgência" uma investigação para apurar responsabilidades.

"A imprensa deve ter garantias para fazer o seu trabalho", sustentou.

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