"Hoje, Moçambique entra para os anais da história mundial como um dos países exportadores de gás natural liquefeito, que além de representar uma fonte alternativa de fornecimento, contribui em larga medida para a segurança energética nos países de maior consumo", declarou Filipe Nyusi, numa declaração à nação.

Dos três projetos de gás natural liquefeito aprovados para a região norte de Moçambique, coube à plataforma Coral Sul, em mar alto, afastada da violência armada em Cabo Delgado, estrear a exportação das reservas, que vão sair no navio cargueiro British Sponsor, que já está em território moçambicano.

A plataforma liderada pela petrolífera italiana Eni vai produzir 3,4 milhões de toneladas por ano.

O projeto Coral Sul consiste na construção de uma unidade flutuante para a liquefação de gás natural (FLNG), tratando-se do primeiro projeto de desenvolvimento relacionado com as descobertas realizadas na Área 4 na bacia do Rovuma, em Moçambique.

A Galp detém uma participação de 10% no consórcio para o desenvolvimento da Área 4.

A Eni é a operadora com uma participação indireta de 50%, através da Eni East Africa, a qual detém uma participação de 70% na Área 4.

A Kogas e a ENH detêm uma participação de 10% cada no projeto, enquanto a China National Petroleum Corporation (CNPC) detém uma participação indireta de 20% através da Eni East Africa.

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