Na mensagem, o chefe de Estado envia "calorosas felicitações pela vitória expressiva".

Filipe Nyusi classifica o resultado como "uma demonstração inequívoca da confiança" em António Costa, à frente do Governo português há seis anos, e no Partido Socialista "para conduzir, uma vez mais, os destinos de Portugal na sua trajetória de superação da pandemia de covid-19" e de "recuperação económica".

O Presidente moçambicano espera ainda que durante o mandato prestes a iniciar, "as relações de cooperação entre Moçambique e Portugal, quer a nível bilateral quer no domínio multilateral, em particular a nível da CPLP, se elevem para novos patamares", lê-se em comunicado.

Tal permitirá " a identificação de novas áreas de interesse comum com vista ao desenvolvimento económico e social dos dois países", concluiu.

O PS alcançou a maioria absoluta nas legislativas de domingo e uma vantagem superior a 13 pontos percentuais sobre o PSD, numa eleição que consagrou o Chega como a terceira força política do parlamento.

Com 41,7% dos votos e 117 deputados no parlamento, quando estão ainda por atribuir os quatro mandatos dos círculos da emigração, António Costa alcança a segunda maioria absoluta da história do Partido Socialista, depois da de José Sócrates em 2005.

O PSD ficou em segundo lugar, com 27,80% dos votos e 71 deputados, a que se somam mais cinco eleitos em coligações na Madeira e nos Açores, enquanto o Chega alcançou o terceiro lugar, com 7,15% e 12 deputados, a Iniciativa Liberal (IL) ficou em quarto, com 5% e oito deputados, e o Bloco de Esquerda em sexto, com 4,46% e cinco deputados.

A CDU com 4,39% elegeu seis deputados, o PAN com 1,53% terá um deputado, e o Livre, com 1,28% também um deputado. O CDS-PP alcançou 1,61% dos votos, mas não elegeu qualquer parlamentar.

A abstenção desceu para os 42,04% depois nas legislativas de 2019 ter alcançado os 51,4%.

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