"Aproximadamente dentro de duas semanas", disse Ushakov em declarações à imprensa russa.

Ushakov também denunciou uma alegada pressão que estaria a ser feita sobre Jair Bolsonaro e o Presidente da Argentina, Alberto Fernández, para que não se desloquem à Rússia durante as tensões na fronteira com a Ucrânia.

"Mas são grandes países que decidem por si mesmos como administrar suas relações externas, com quem estabelecer contactos e que países visitar", disse o assessor russo.

Por tudo isso, Ushakov prevê que as pressões que os 'media' brasileiros relacionam com os Estados Unidos da América para isolar diplomaticamente a Rússia não influenciarão as visitas oficiais, que, em sua opinião, serão frutíferas para os três países.

O próprio Bolsonaro anunciou em dezembro passado que faria uma visita oficial à Rússia a convite do chefe do Kremlin, Vladimir Putin.

Fernández chega à Rússia na noite de hoje numa visita relâmpago na qual se reunirá com Putin na quinta-feira, depois viajará até Pequim para participar da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno na sexta-feira.

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