"Em parceria com a Gavi, Moçambique conseguiu melhorar significativamente a saúde infantil", afirmou, durante uma intervenção por vídeo no evento, que está a ser integralmente realizado de forma remota pela Internet.

O chefe de Estado reconheceu que a cimeira realiza-se "numa altura em que o mundo enfrenta uma das batalhas mais críticas para a existência da humanidade", mas destacou a importância da imunização no país como "o melhor investimento para a saúde",

Nyusi recordou que Moçambique tem vindo a registar surtos de cólera desde 1990, sobretudo no norte do país, e em particular no ano passado, após as inundações provocadas pelo ciclone Idai.

"Para responder aos surtos de cólera, temos implementado vacinações direcionadas e campanhas em que a Gavi e os seus parceiros têm prestado um papel vital que ajudou o país a parar a propagação da doença", disse.

Cerca de 1.600 pessoas, sobretudo crianças, beneficiaram de uma campanha de emergência de vacina oral contra a cólera, em 2019, adiantou, mostrando-se "muito grato" pelo apoio na coordenação e monitorização do progresso dos surtos e no planeamento para a resposta.

A Cimeira Global da Aliança das Vacinas (Gavi) pretende angariar 7,4 mil milhões de dólares (6,74 milhões de euros) para imunizar 300 milhões de crianças em cinco anos e salvar entre sete a oito milhões de vidas.

Embora a pandemia de covid-19 esteja a dominar a cimeira, as vacinas são importantes para combater e evitar doenças como o sarampo, poliomielite, difteria, rubéola ou tétano.

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Lusa/fim