O governante indicou que estes números são melhores do que o esperado e criam "boas condições" para que os rendimentos reais dos cidadãos e as receitas ficais do Estado cresçam.

Apesar da guerra na Ucrânia e das sanções internacionais contra Moscovo, os números são melhores do que o esperado.

No final de julho, o Fundo Monetário Internacional (FMI) estimou uma queda de 6% no Produto Interno Bruto (PIB) da Rússia este ano, enquanto em 2023 a queda seria de 3,5%.

No seu último relatório mensal, divulgado no início deste mês, a Agência Internacional de Energia explicou que, até julho, a produção de petróleo havia caído apenas 310 mil barris por dia em comparação com os níveis anteriores à guerra. A produção do país é superior a 11 milhões de barris diários.

A economia russa registou um crescimento homólogo de 3,5% no primeiro trimestre deste ano, enquanto no segundo registou uma contração de 4%, segundo os últimos dados divulgados pela agência de estatística russa Rosstar.

Os dados do Executivo russo também representam uma melhoria face às estimativas do Banco da Rússia, que em julho manifestou a sua confiança de que a contração do PIB em 2022 seria menos intensa do que se temia no início, limitando-a a um intervalo de entre 4% e 6%, enquanto para 2023 oscilaria entre 4% e 1% para voltar a crescer em 2024, com uma expansão estimada de entre 1,5% e 2,5%.

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