Neuville concluiu a prova nipónica com o tempo de 2:43.52,3 horas, deixando o seu companheiro de equipa, o estónio Ott Tänak (Hyundai i20), na segunda posição, a 1.11,1 minutos, com o japonês Takamoto Katsuta (Toyota Yaris) a subir ao pódio ao fechar do pano, a 2.11,3 minutos.
"É incrível. Não foi um fim de semana fácil, nem mesmo um ano fácil, mas terminar com uma vitória e mostrando bom andamento é uma boa forma de encerrar a época", disse o piloto belga, que viu o seu companheiro de equipa despedir-se da Hyundai com o segundo lugar do campeonato.
Já Neuville partiu para este último dia de prova com quatro segundos de vantagem para o britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris), que começou ao ataque esta manhã, reduzindo a margem para 0,6 segundos após a primeira especial.
No entanto, uma falha de comunicação entre Evans e o seu copiloto Scott Martin levou a que o Yaris saísse demasiado largo e furasse a roda traseira esquerda. A dupla demorou mais de 1.30 minutos a trocar a roda, perdendo todas as possibilidades de lutar pela vitória.
"As notas estavam corretas, mas provavelmente não as recebi a tempo para conseguir travar. Não havia nada a fazer", explicou Evans.
Num dia em que a possibilidade de chover não convenceu todos os pilotos a apostarem em pneus de chuva, Neuville foi dos mais avisados e fez a escolha certa, ao contrário dos pilotos da Toyota.
Ainda assim, o francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris) teve uma recuperação assinalável depois do furo sofrido na sexta-feira, quando liderava. Esta manhã, nas quatro primeiras especiais, esteve sempre entre os dois mais rápidos, vencendo mesmo um dos troços.
Mas a chuva na última especial fê-lo ceder mais de 15 segundos devido à má escolha de pneus.
"Foi difícil terminar o rali com esta chuva e sem ter pneus adequados", lamentou.
Ainda assim, foi quarto classificado, na frente de Evans.
Já o finlandês Kalle Rovanperä (Toyta Yaris), novo campeão mundial já antes desta jornada, foi 12.º classificado depois de ter furado no sábado.
AGYR // AMG
Lusa/Fim
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