As máscaras foram doadas com o apoio do Lake House Fund, associado a uma empresa de investimento privada fundada por Charles Brown, de Hong Kong, que é também membro do Conselho Fundador da Fundação das Nações Unidas para o Desenvolvimento da Paz na China.

"A adoção generalizada de máscaras é talvez a intervenção mais simples e de custo mais baixo para parar a propagação do novo coronavírus e fazer com que as pessoas voltem a trabalhar em segurança", referiu Brown, citado em comunicado da Timor Resources.

Brown elogiou o Governo timorense e o povo de Timor-Leste pelo facto de terem, pelo menos para já, conseguido controlar a pandemia da covid-19 no país, que está há vários meses sem casos ativos.

Na semana passada, a presidente do conselho de administração (CEO) da Timor Resources, Suellen Osborne, disse que a empresa espera iniciar no final do ano ou início de 2021 as operações de perfuração de petróleo no sul de Timor-Leste, adiadas devido à pandemia da covid-19.

O calendário do projeto está também condicionado pelo processo de obtenção das licenças ambientais necessárias, mas Osborne reafirmou que a empresa continua "100% empenhada" em avançar com o projeto.

Osborne lembrou que a empresa investiu já quase 36 milhões de dólares americanos (31,6 milhões de euros) no projeto, empregando mais de 500 pessoas nas várias fases de desenvolvimento.

A expetativa é que a produção possa começar 18 meses depois das perfurações iniciais exploratórias, passando por uma primeira fase para conversão dos poços e construção de depósitos, estando já preparados contratos de exportação do crude.

Em abril de 2017, o Governo timorense concedeu à Timor Resources as primeiras licenças de exploração e produção de petróleo no interior do país, abrangendo uma área de cerca de dois mil quilómetros quadrados em quatro municípios do sul.

O bloco A, nos municípios de Covalima e Maliana, e o bloco C, nos municípios de Manufahi e Ainaro, foram adjudicados em regime de Contratos de Partilha de Produção (PSC) à Timor Resources Pty Ltd, uma empresa australiana do Nepean Group.

A "estimativa otimista" da empresa é de que os blocos A e C contenham cerca de 40 milhões de barris de petróleo.

ASP // VM

Lusa/Fim