Em comunicado, o Comando Regional de Santiago Sul e Maio da Polícia Nacional (PN) explica que na origem deste caso esteve "uma briga" entre "grupos rivais" de delinquentes, ocorrida na sexta-feira no bairro da Bela Vista, cidade da Praia.

Na ocasião, vários meios da polícia foram mobilizados para o local e, segundo o comunicado, foram recebidos com o "arremesso de pedras, tendo uma atingido um oficial que acompanhava os operacionais.

"Já no local, e no momento que a equipa da PN tentava proceder à detenção dos delinquentes, estes, acompanhados por familiares, ameaçaram os policiais com armas de fogo em punho e tentaram desarmar um dos elementos da PN e depois se puseram em fuga, se barricando na residência de um dos suspeitos", lê-se.

Pouco depois, com a chegada de reforços, "os elementos da PN arrombaram a porta da residência onde os delinquentes se tinham barricado" e detiveram sete suspeitos, "todos adultos, sendo seis homens e uma mulher", apreendendo várias armas brancas e de fogo, além de munições, entre outro material suspeito.

Dois dos detidos foram conduzidos às urgências do Hospital Universitário Dr. Agostinho Neto, um de 57 anos e outro de 17 anos, "feridos com disparos de arma de fogo na face e braço, respetivamente, durante os confrontos".

"O oficial e os detidos foram conduzidos ao referido hospital, foram tratados e receberam alta hospitalar", acrescentou a polícia.

Contudo, segundo o mesmo comunicado, após terem sido presentes ao Ministério Público "dentro prazo legal, que promoveu o primeiro interrogatório", o Tribunal da Praia decidiu libertar os suspeitos, aplicando-lhes Termo de Identidade e Residência como medida de coação.

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