O encontro, a ter lugar em Lilongwe, vai juntar o Botsuana, Namíbia e África do Sul, países que integram a 'Troika' da SADC, e Moçambique, sendo presidido pelo chefe de Estado sul-africano, Cyril Ramaphosa, que é presidente do órgão, refere uma nota oficial.

"A cimeira da 'troika' da SADC irá rever os progressos da missão da SADC em Moçambique que foi enviada pela SADC para apoiar Moçambique no combate ao terrorismo e atos de extremismo violento", frisa a nota da Presidência sul-africana.

O evento antecede a cimeira extraordinária da SADC marcada para quarta-feira para debater o mesmo tema.

A cimeira será presidida pelo chefe de Estado do Maláui, Lazarus Chakwera, que é atualmente o presidente em exercício da SADC.

A província de Cabo Delgado é rica em gás natural, mas aterrorizada desde 2017 por rebeldes armados, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas.

Desde julho, uma ofensiva das tropas governamentais com apoio do Ruanda a que se juntou depois a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral permitiu aumentar a segurança, recuperando várias zonas onde havia presença de rebeldes, nomeadamente a vila de Mocímboa da Praia, que estava ocupada desde agosto de 2020.

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