A China afirmou nesta segunda-feira que vários balões dos Estados Unidos entraram em seu espaço aéreo desde janeiro de 2022, em resposta às acusações de Washington de que Pequim enviou este tipo de dispositivos para espionar o território americano.
Os Estados Unidos da América (EUA) impuseram restrições económicas a seis entidades chinesas que dizem estar ligadas aos programas aeroespaciais de Pequim, após o país ter abatido um alegado “balão-espião” chinês na semana passada.
A Casa Branca informou, nesta quarta-feira, que a China operou em vários países uma frota de balões, supostamente de espionagem, similares ao que os Estados Unidos derrubaram na semana passada no seu território.
A Organização das Nações Unidas (ONU) apelou hoje a que Estados Unidos e China façam "tudo o que puderem para reduzir as tensões" desencadeadas pela deteção de um balão-espião chinês a sobrevoar território norte-americano.
O Pentágono informou que está a monitorizar um “balão-espião chinês” detetado a sobrevoar os Estados Unidos, na quinta-feira. A China pede contenção às alegações e diz que está a investigar.