A RPK Biopharma anunciou hoje a primeira venda de canábis medicinal a granel produzido na sua exploração no concelho de Aljustrel (Beja), naquela que será “a maior transação” do género “conhecida na União Europeia até à data”.
A maior plantação de canábis para fins medicinais da Europa está no concelho alentejano de Aljustrel (Beja), numa área atual de nove hectares que vai crescer para 40, em 2021, revelou hoje a câmara municipal.
Médicos, farmacêuticos e engenheiros bioquímicos fazem parte de um grupo de 25 alunos que iniciaram hoje a primeira pós-graduação em boas-práticas de produção aplicadas à canábis medicinal em Portugal no Laboratório Militar, em Lisboa.
O Observatório Português de Canábis Medicinal (OPMC) alertou que estão a ser vendidos suplementos alimentares à base de óleo de sementes de cânhamo como sendo óleo de canábis medicinal, as quais estão a induzir em erro os consumidores.
A Holigen vai investir 45 milhões de euros em Portugal na produção de canábis medicinal nos próximos quatro anos e espera criar neste período 200 postos de trabalho, disse hoje à Lusa o presidente executivo, Pauric Duffy.
Uma empresa de capitais canadianos e israelitas prevê investir 16 milhões de euros em Campo Maior, no Alto Alentejo, numa exploração de canábis para fins medicinais, revelou hoje à agência Lusa o presidente do município.
A regulamentação da lei do uso da canábis para fins medicinais, desde o cultivo até à dispensa dos medicamentos em farmácia, deverá estar concluída até ao final do ano, disse hoje a presidente do Infarmed, Maria do Céu Machado.
Médicos e investigadores internacionais reúnem-se a partir de sexta-feira em Lisboa para debater o uso da canábis para fins terapêuticos e esclarecer doentes e profissionais de saúde sobre como e quando utilizá-la.