A Ordem dos Farmacêuticos manifestou hoje a sua preocupação relativamente à utilização da planta da canábis para fins medicinais, “uma vez que não existe evidência científica que comprove a eficácia e segurança do seu uso”.
O Congresso do PSD aprovou todos os 21 textos setoriais apresentados, incluindo uma proposta que defende um debate para a legalização "responsável e segura" do uso da canábis para fins terapêuticos e recreativos.
A presidente do Infarmed defendeu hoje o uso da canábis como medicamento, desde que em condições específicas e controladas e não através de auto cultivo.
As propostas partidárias que preveem a legalização da canábis para fins terapêuticos suscitam “muitas dúvidas” ao diretor do SICAD, João Goulão, que apontou hoje no parlamento imprecisões nos articulados propostos e confusões entre usos terapêuticos e recreativos.
O deputado social-democrata Ricardo Baptista Leite defende a legalização do uso de canábis numa proposta temática que leva ao 37.º Congresso do partido, que se realiza entre 16 a 18 deste mês, em Lisboa.
O diretor-geral do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) destacou hoje o consumo de canábis e de álcool entre as mulheres e idosos como os pontos mais negativos em matéria de toxicodependência em Portugal.
O consumo de canábis em Portugal agravou-se nos últimos cinco anos, com mais pessoas a consumir e mais consumo diário, revela o Relatório Anual sobre a Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependências 2016, divulgado hoje.
O presidente do IPO-Porto defendeu hoje que "seria pouco sensato" não legalizar o uso terapêutico da canábis em Portugal, revelando que nenhuma terapia atualmente em uso no tratamento do cancro "vai além dos efeitos paliativos".
O antigo deputado do PSD André Almeida e o atual parlamentar Ricardo Baptista Leite levam ao Congresso uma proposta que defende um debate sobre a legalização “responsável e segura” do uso da canábis para fins terapêuticos e recreativos.
PCP, PEV e CDS-PP juntaram hoje os votos, no parlamento, para aprovar um projeto de resolução que recomenda ao Governo que analise o impacto na saúde do consumo de canábis e o seu uso médico.
A deputada do PS Maria Antónia Almeida Santos defendeu hoje a aprovação do uso da canábis para fins medicinais, sustentando que é uma questão de saúde e de humanidade.
Os projetos-lei do BE e do PAN para a utilização terapêutica da canábis baixaram hoje, sem votação, à comissão parlamentar de saúde, após um debate no parlamento em que os partidos se dividiram.
O PCP não vai votar a favor dos dois projetos do BE e do PAN para a utilização terapêutica da canábis, alertando que este debate está “inquinado à partida”.
O líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, defendeu que os projetos do BE e PAN que hoje serão discutidos visam “liberalizar o cultivo da canábis”, justificando o voto contra e com disciplina de voto dos sociais-democratas.
A Ordem dos Médicos reconhece que existe forte evidência da eficácia da canábis nalguns usos terapêuticos, mas avisa que a sua prescrição deve ser exclusivamente médica, enquanto medicamento e não na forma fumada.
O PSD vai votar contra os dois projetos de lei do BE e do PAN sobre uso de canábis para efeitos terapêuticos, na quinta-feira, no parlamento, disse hoje à Lusa o deputado social-democrata Miguel Santos.
O PS é favorável aos dois projetos de lei do BE e do PAN sobre uso de canábis para efeitos terapêuticos, em debate na quinta-feira no parlamento, mas vai dar liberdade de voto aos seus deputados.
O antigo Presidente da República Jorge Sampaio defende que existem provas e argumentos a favor da legalização da canábis para fins terapêuticos, a propósito do debate que na quinta-feira vai subir ao plenário da Assembleia da República.
O Bloco de Esquerda e o PAN levam na quinta-feira ao parlamento projetos para legalizar o consumo e cultivo de canábis para uso medicinal, defendendo que há provas e experiências internacionais que demonstram vantagens para doentes e médicos.
O diretor do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), João Goulão, congratulou-se hoje com o facto de a discussão parlamentar sobre uso terapêutico de canábis decorrer separadamente de outras iniciativas para utilizações com fins recreativos.
O oncologista Jorge Espírito Santo defendeu hoje que estão comprovados os benefícios de derivados da canábis em várias situações clínicas, pelo que espera ver aprovada na quinta-feira no parlamento a sua utilização no tratamento dos doentes.
Os consumidores de marijuana da Califórnia fizeram hoje fila em várias lojas para comprar canábis, que pela primeira vez foi vendida legalmente para fins recreativos naquele Estado do Sudoeste dos Estados Unidos.
Um relatório elaborado pela Statistics Canada, a cerca de seis meses de o consumo de canábis para fins recreativos passar a ser legal no país governado por Justin Trudeau, mostra que, em 2015, o dinheiro gasto desta droga foi quase equivalente ao valor despendido no consumo de vinho.