A regulamentação da lei do uso da canábis para fins medicinais, desde o cultivo até à dispensa dos medicamentos em farmácia, deverá estar concluída até ao final do ano, disse hoje a presidente do Infarmed, Maria do Céu Machado.
Médicos e investigadores internacionais reúnem-se a partir de sexta-feira em Lisboa para debater o uso da canábis para fins terapêuticos e esclarecer doentes e profissionais de saúde sobre como e quando utilizá-la.
A Rússia considerou hoje que a legalização do canábis no Canadá é “inaceitável e hipócrita”, referindo que esta decisão “certamente vai causar um aumento significativo do tráfico para outros Estados”.
O Canadá será o segundo país a permitir o consumo de canábis para fins recreativos, a partir de quarta-feira, com legislação que terá maior impacto económico do que social.
A canábis terapêutica vai ser autorizada no Reino Unido, mediante prescrição, a partir de 01 de novembro, anunciou hoje o ministro do Interior, Sajid Javid.
Um homem de 65 anos é ouvido esta quinta-feira no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Coimbra, após ter sido detido na Lousã na posse de 210 plantas de canábis.
A base genética que predispõe ao consumo de canábis é comum em 24% à da esquizofrenia, pelo que as pessoas que sofrem de esquizofrenia apresentam maior risco de consumir canábis, indica um estudo internacional que analisou 184.000 pacientes.
O governador do estado de Illinois promulgou na terça-feira uma lei que facilita o acesso ao canábis para fins medicinais, como alternativa aos analgésicos opioides responsáveis por milhares de mortes nos Estados Unidos.
O município de Nelas cedeu um terreno a uma empresa que vai investir cinco milhões de euros na criação de uma “sofisticada unidade industrial” de produção de óleo extraído da planta de canábis, disse hoje o presidente de Câmara.
A Constellation Brands, proprietária da cerveja Corona, vai investir milhares de milhões de dólares em canábis, mais especificamente numa empresa do Canadá, com vista a aproveitar a tendência mundial de legalização deste produto.
O governo britânico anunciou esta quinta-feira a legalização do uso terapêutico da canábis, mas adiantou que não se trata de um passo em direção à despenalização do uso recreativo.
Uma empresa de Ontário está a aproveitar a legalização da canábis para entrar num mercado que se estima que venha a valer milhares de milhões de euros só no Canadá. O produto? Uma cerveja que, atenção, "faz efeito muito depressa".
O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, defendeu hoje que a utilização da canábis para outros fins sem ser terapêuticos é uma matéria que “carece de ponderação” e de avaliação de experiências em curso noutros países.
O consumo e o cultivo de canábis passam a ser legais no Canadá a 17 de outubro, anunciou hoje o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, na Câmara dos Comuns, em Otava.
O Senado do Canadá confirmou esta terça-feira a legalização da canábis, um dia depois de ser aprovada pela Câmara baixa, abrindo o caminho para a livre produção e consumo da erva desde setembro.
A Assembleia da República aprovou hoje a utilização de canábis para fins medicinais, na votação final global de um texto da comissão parlamentar de Saúde, originado por projetos de lei de BE e PAN.
A Comissão de Saúde aprovou hoje o texto final do projeto-lei sobre utilização da canábis para fins medicinais, que reforça o papel do Infarmed e introduz a possibilidade de o laboratório militar contribuir para a produção destes medicamentos.
A possibilidade de cultivo pessoal de canábis para fins medicinais é posta definitivamente de lado nos vários projetos de lei sobre a matéria, com o grupo de trabalho parlamentar que debate a assunto a discutir hoje as propostas de alteração.
O PCP propôs hoje a exclusão do autocultivo de canábis para fins terapêuticos e defendeu que a prescrição dos medicamentos e das preparações com base nesta planta seja feita “exclusivamente pelos médicos em receita especial”.
O administrador do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa defende mais estudos sobre as repercussões do uso da canábis para fins terapêuticos e duvida que o hospital venha a ter uma plantação para uso nos doentes.
A Associação de Estudos sobre Canábis vai entregar hoje aos deputados no parlamento uma carta aberta na qual classifica como indiscutível o potencial terapêutico da planta canábis e recorda que 14 países na Europa legalizaram o seu uso medicinal.
O GAT - Grupo de Ativistas em Tratamentos defendeu hoje no parlamento o uso da planta canábis e seus derivados para fins terapêuticos, mas pediu aos deputados uma discussão alargada sobre a legalização do consumo.
A Ordem dos Farmacêuticos considera que o cultivo e uso da planta da canábis é “uma não solução” e representa “deixar os doentes abandonados à sua sorte”.