A detenção do suspeito ocorreu na quarta-feira no âmbito de ações operacionais contra “tráfico de estupefacientes na cidade de Coimbra”, incidindo no combate ao “cultivo e comercialização ilícita de canábis”, desencadeadas pela Diretoria do Centro da PJ “nos últimos dias”, anunciou hoje esta força policial.

O suspeito, eletricista de profissão, foi “abordado e detido em flagrante delito” por elementos da Judiciária, “numa residência, onde possuía uma relevante unidade de cultivo e preparação artesanal” daquele tipo de droga, refere a PJ numa nota enviada hoje à agência Lusa.

“Desta ação resultou a apreensão de 1.930 euros em numerário, cerca de 1.300 doses de canábis, bem como toda a parafernália de equipamentos e produtos químicos utilizados no seu cultivo, processamento e pesagem”, acrescenta a Polícia Judiciária.

A “especificidade deste caso”, sublinha a PJ, fez com que “os trabalhos de desmantelamento desta unidade de produção de estupefacientes” fossem desenvolvidos em estreita colaboração com o Laboratório de Polícia Cientifica, que “fez deslocar elementos ao local”.

O detido, sem antecedentes criminais, foi presente a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido “aplicadas as medidas de coação de apresentações diárias às autoridades e proibição de frequentar locais conotados com o tráfico e consumo de estupefacientes”.

Entretanto, na sequência da operação ‘Craxis’, no decurso da qual foram detidas, em 20 de novembro deste ano, sete pessoas, a Judiciária deteve hoje “um indivíduo em cumprimento de mandado de detenção emitido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Coimbra”.

O homem, de 60 anos de idade, que foi intercetado pela Judiciária quando “regressava ao nosso país vindo de Espanha”, tem “antecedentes criminais pelo mesmo tipo de crime”, adianta, na mesma nota, a Diretoria do Centro da PJ.

O detido “vai ser presente às autoridades judiciárias para aplicação das medidas de coação adequadas”, refere ainda a Judiciária.