O dirigente da Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP), José Abraão, voltou hoje a ameaçar fazer greve "ainda este mês" caso o Governo não dê resposta às reivindicações dos trabalhadores das carreiras especiais.
A contagem integral do tempo de serviço congelado em todas as carreiras especiais tem um custo anual de 800 milhões de euros, dos quais cerca de 645 milhões de euros dizem respeito a professores, adiantou o Governo hoje no parlamento.
A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) considerou hoje o descongelamento de carreiras aprovado em Conselho de Ministros “uma falácia revoltante” e “rejeita liminarmente os moldes que se pretende para contabilização do tempo de carreira”.
Os funcionários públicos de carreiras em que o tempo é relevante para progredir vão recuperar 70% do período em que estiveram congeladas, mas de forma faseada em três momentos, que começam em junho de 2019 e terminam em 2021.
O Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros o diploma sobre o descongelamento das carreiras especiais, onde se incluem militares, juízes e polícias, que prevê a recuperação de 70% do tempo de serviço relevante para a progressão.