O indicador de confiança dos consumidores estabilizou, em dezembro, após ter diminuído nos dois meses anteriores, tal como o de clima económico, que tem vindo a apresentar um comportamento irregular desde julho, divulgou hoje o INE.
Os especialistas ouvidos pela Lusa consideram que o aumento da confiança dos consumidores antes das legislativas se deve a uma expectativa positiva relativamente a uma renovação e novas possibilidades de governação, quer haja ou não mudança de ciclo político.
A análise da evolução da confiança dos consumidores nos últimos 20 anos mostra que melhorou nos meses imediatamente anteriores às legislativas e no próprio mês, iniciando depois uma tendência de queda, com exceção de 2011, em plena crise financeira.
O indicador de confiança dos consumidores diminuiu em novembro, retomando o movimento descendente iniciado em junho, e o indicador de clima económico recuou, após ter estabilizado no mês anterior, divulgou esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O índice de confiança dos consumidores norte-americanos na atividade económica do país estabeleceu-se nos 122,1 pontos em dezembro, contra 129,5 pontos em novembro, indicou hoje o instituto Conference Board.
A confiança dos consumidores voltou a aumentar em junho para um novo máximo desde novembro de 1997 e o clima económico continuou também a subir para o máximo desde junho de 2002, divulgou hoje o INE.
A confiança dos consumidores aumentou em maio e bateu um máximo desde novembro de 1997, mantendo "a trajetória positiva" iniciada desde 2013, e o clima económico também aumentou entre janeiro e maio, depois da queda no trimestre anterior.