Foi a noiva “combinada” para D. Pedro, filho do rei D. João VI e que se tornaria o primeiro imperador do Brasil e cujo coração foi notícia nas comemorações da independência do Brasil.
O coração de D. Pedro regressa hoje ao início da tarde ao Porto, depois de ter integrado as comemorações do bicentenário da independência do Brasil, ficando em exposição no fim de semana na Igreja da Lapa até ser guardado.
Como costumamos dizer em Pindorama - nome dado às terras onde hoje é o Brasil por seus habitantes nativos, os índios Tupi-Guarani antes da invasão europeia -, tem coisas que, como a jabuticaba, só existem no Brasil. Quando tudo parece bizarro o bastante, passa uma vaca a voar.
O embaixador brasileiro George Prata, um dos coordenadores das comemorações dos 200 anos da independência do Brasil, disse à Lusa que o seu país manifestou a autoridades portuguesas a vontade de ter temporariamente o coração de D. Pedro, que está na Igreja da Lapa, no Porto, por vontade do monarca.