O Instituto Butantan anunciou hoje que entregou a documentação para a submissão do registo de uma vacina contra a dengue chamada Butantan-DV à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão regulador do Brasil.
O Brasil foi o principal responsável pelos casos de dengue nas Américas, num ano recorde na região, no qual foram registadas 7.713 mortes e 12,6 milhões de casos, indicou hoje a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
Investigadores do Laboratório Associado Terra alertaram hoje para os riscos para a saúde pública da presença em Portugal do mosquito 'Aedes albopictus', que pode transmitir doenças virais como a dengue, a chikungunya e a Zika.
Mais de 400 pessoas morreram de dengue no Bangladesh este ano, após a confirmação de mais oito mortes em apenas 24 horas, o que volta a preocupar as autoridades de saúde do país, segundo a Europa Press.
O Brasil superou este ano os 6,5 milhões de casos prováveis de dengue e, embora a incidência da epidemia tenha diminuído nos últimos meses, foram registadas 5.244 mortes pela doença desde janeiro, indicaram hoje fontes oficiais.
O mosquito Aedes aegypti deteta os seres humanos através do dióxido de carbono e do odor da pele. Com radiação infravermelha, o inseto encontra mais facilmente o hospedeiro.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirma a existência do mosquito que transmite dengue ou Zika em Portugal. Contudo, os espécimes encontrados não estão infetados.
Autarquias, empreendimentos turísticos e entidades do setor agrícola, industrial, entre outras, devem adotar medidas de prevenção e controlo do mosquito que transmite o zika e o dengue, que já foi detetado em Portugal, recomenda a DGS.
A coordenadora da Rede Nacional de Vigilância de Vetores (REVIVE) considera que Portugal continental vai acabar por ter casos de dengue ou chikungunya, mas vai demorar porque o mosquito transmissor é diferente do da Madeira e "menos eficaz".
O Brasil ultrapassou a marca de dois milhões de casos de dengue em 2024, segundo os dados divulgados pelo Ministério da Saúde do país, um novo recorde, desde que existem registos.
O Brasil contabilizou mais de um milhão de casos prováveis de dengue desde o início do ano, quando em todo o ano de 2023 tinha registado o recorde de casos da doença com 1,6 milhões, indicaram hoje dados oficiais.
O Brasil registou mais de 920 mil casos prováveis de dengue desde o início do ano e seis estados e o Distrito Federal já decretaram situação de emergência, indicou o Ministério da Saúde brasileiro.
O Rio de Janeiro está atento ao aumento de casos de dengue com a chegada dos milhares de turistas internacionais à cidade brasileira para aproveitarem o mais famoso Carnaval do mundo, disse à Lusa um responsável de saúde.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, qualificou hoje o surto de dengue no Brasil como um "desafio significativo" e relacionou-o com o fenómeno climático El Niño.
As autoridades do Rio de Janeiro, a segunda cidade mais populosa do Brasil, decretaram hoje o estado de emergência em saúde pública devido ao rápido aumento de casos de dengue, segundo informação divulgada no Diário Oficial do município.
A metrópole do Rio de Janeiro, no sudeste do Brasil, registou em janeiro um pico diário de 362 pessoas internadas devido a casos prováveis de dengue, um recorde histórico, disse o secretário municipal da Saúde.
A cidade de Dourados, localizada no estado do Mato Grosso do Sul perto da fronteira com o Paraguai, iniciou hoje uma campanha de vacinação em massa contra a dengue, numa iniciativa considerada pioneira no Brasil.
O número de casos de dengue em Cabo Verde subiu para 232 e há 485 casos suspeitos, avançou hoje a diretora nacional da Saúde, Ângela Gomes, depois do país ter anunciado o ressurgimento da infeção no início de novembro.
Mais de cinco milhões de casos de dengue foram registados no mundo, dos quais 4,1 milhões nas Américas, sendo o Brasil a nação mais afetada, com 2,9 milhões de casos, anunciou hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Uma especialista em doenças tropicais afirmou hoje que as infeções como a malária, o zika, dengue e chikungunya vão aumentar e espalhar-se pelo mundo à medida que as temperaturas aumentam devido às alterações climáticas.
O Bangladesh está a registar este ano um número recorde de casos de dengue, que se transmite por mosquitos, contabilizando desde janeiro 1.030 mortes e 210.000 infeções confirmadas, enquanto em 2022 a doença matou 281 pessoas.
A dengue e a diarreia aguda estão a aumentar "a um ritmo alarmante", causando "centenas de mortes", no Sudão, onde a guerra forçou o encerramento de 100 hospitais, alertaram hoje médicos que pedem que se contenha a propagação.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou hoje para o aumento de casos de dengue entre crianças no Bangladesh, provocando uma epidemia que já fez 537 mortos.
Os mosquitos responsáveis pela propagação da dengue, febre amarela e zika estão a espalhar-se pela Europa, advertiu hoje o Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC), alertando para um risco maior de disseminação destas doenças.