A Agência da União Europeia para a Cooperação Judiciária Penal (Eurojust) indica haver já, no âmbito de uma Equipa de Investigação Conjunta, "grandes quantidades de informação e provas de alegados crimes de guerra" na Ucrânia, cometidos pela Rússia.
O representante de Portugal na Eurojust, António Cluny, considerou hoje no parlamento que os dados sobre a atividade operacional da organização em 2018 evidenciam um panorama "otimista", com particular atenção aos casos de fraude e burla por via informática.
O presidente do Eurojust, Ladislav Hamran, confirmou hoje que Rui Pinto, colaborador do Football Leaks, está a cooperar com as autoridades de três países, França, Bélgica e Holanda, revelou em Bruxelas a eurodeputada portuguesa Ana Gomes.
O advogado João Lima Cluny rejeitou hoje, em comunicado enviado à Lusa, que exista “qualquer situação de conflito de interesses” no âmbito das investigações aos casos do ‘Football Leaks’, pelo facto de ser filho do representante português no Eurojust.
A reunião da Eurojust, que decorreu hoje na sede deste organismo europeu de cooperação judiciária, na Holanda, serviu para abordar processos de fraude fiscal associados ao ‘Football Leaks’, estando os países empenhados em cooperar nas investigações em curso.
Portugal é visto como “um país de recuo” de grupos jiadistas e aumentaram, em 2017, os casos associados ao terrorismo em que o país foi chamado a cooperar com a Unidade de Cooperação Judiciária da União Europeia (Eurojust).