Estes dados foram fornecidos hoje pelo representante português no Eurojust, António Cluny, na apresentação do relatório anual de 2017 deste organismo aos deputados da comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, na Assembleia da República, em Lisboa.
“Temos vindo a ser envolvidos em vários casos, uma vez que parece poder concluir-se que Portugal servirá como área de recuo para algumas dessas redes” associadas pelas autoridades a terrorismo, afirmou.
Sem entrar em pormenores, António Cluny disse que tem sido pedido às autoridades informações sobre “qual a atividade de alguns grupos e de pessoas em concreto” em Portugal.
O relatório anual refere que, em relação aos tipos de crimes abrangidos pelas Equipas de Investigação Conjuntas (EIC) houve um aumento significativo dos casos de terrorismo, passando para oito em 2017, contra apenas um em 2016.
Quanto ao tipo de crimes mais tratados pela Eurojust, a fraude ocupa o primeiro lugar com 700, seguido pelo branqueamento de capitais (315) e de grupo criminoso organizado móvel com 208.
Os crimes associados ao terrorismo em que Portugal tem vindo a ser chamado a cooperar tem aumentado e isso aconteceu em 2017.
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