A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) considera que a decisão da Meta, dona do Facebook e Instagram, de acabar com o programa de verificação de dados nos Estados Unidos abre a porta à "desinformação generalizada" e ao "discurso de ódio".
A Meta tem um estudo de impacto "em curso" sobre o fim do seu programa de verificação de factos, que afeta, por enquanto, apenas os EUA, disse à AFP a responsável do Governo francês pelos Assuntos Digitais.
A gigante das redes sociais Meta anunciou, esta terça-feira, que encerrará o programa de fact-checking (verificação digital) nos Estados Unidos, uma reviravolta nas suas políticas de moderação de conteúdo, que se alinha com as prioridades do futuro presidente americano, Donald Trump.
O MediaTrust.Lab, projeto da Universidade da Beira Interior (UBI), lançou um inquérito a jornalistas sobre "Desinformação e 'fact-checking'", com o objetivo de conhecer perfis, condições laborais e desafios perante este fenómeno, entre outros.
Mais de 80 organizações de verificação de factos ("fact-checking") em todo mundo enviaram hoje uma carta aberta ao YouTube, pedindo medidas mais eficazes para combater a desinformação.
Um projeto jornalístico ‘online’ criado para ajudar os leitores a fazer ‘fact checking’ (verificação dos factos) foi esta terça-feira lançado na cimeira tecnológica Web Summit por um jornalista e dois sócios, que investiram “centenas de milhares de euros”.