“A circulação de conteúdos enganosos nas redes sociais, com maior ou menor nível de fabricação e intenção, tem vindo a crescer”, refere o investigador responsável pelo MediaTrust.Lab — Laboratório de Media Regionais para a Confiança e Literacia Cívicas, Pedro Jerónimo, citado numa nota da Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas (CCPJ).
“A preocupação em torno desta problemática é generalizada e a própria Comissão Europeia está muito comprometida na procura por soluções”, acrescenta.
Este inquérito tem como objetivo “auscultar os jornalistas em Portugal”, de modo a conhecer perfis, condições laborais e desafios perante a desinformação e como desenvolvem a verificação de factos (‘fact-checking’).
“Embora o MediaTrust.Lab se centre nos media regionais, nos seus jornalistas e também nas comunidades locais, não quisemos perder a oportunidade de alargar a iniciativa e ouvir todos os jornalistas”, justifica o também investigador do LabCom — Comunicação e Artes, unidade de investigação da UBI onde está sediado o projeto.
A investigação é financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e é desenvolvida por um grupo de investigadores no LabCom — Comunicação e Artes, unidade de investigação da Universidade da Beira Interior, sendo a Universidade de Coimbra também instituição participante.
Este projeto deverá decorrer, previsivelmente, até julho de 2024.
O inquérito conta também com a colaboração da Associação Portuguesa de Imprensa, da Associação Portuguesa de Radiodifusão, da Associação de Imprensa de Inspiração Cristã, da Associação de Rádios de Inspiração Cristã, da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista e do Sindicato dos Jornalistas.
Comentários