A mobilização em França contra um novo regime de pensões entrou, neste sábado, no seu terceiro dia com o país parcialmente paralisado por greves, especialmente dos transportes, num confronto entre sindicatos e o governo de Emmanuel Macron.
A coesão entre profissões e sindicados, dificilmente encontrada em França nos últimos anos, foi conseguida esta quinta-feira na greve geral e nas manifestações com ela relacionadas que em Paris, segundo os sindicatos, contaram com mais de 250 mil pessoas.
A greve da Função Pública marcada para levou ao cancelamento das aulas em duas das maiores escolas de Braga, mas no hospital, conforme constatou a Lusa no local, pouco se faz sentir.
A dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte Lurdes Ribeiro disse hoje que a greve nacional da função pública convocada pela Frente Comum está a levar ao encerramento “da maior parte das grandes escolas” do Porto.
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, prevê uma grande adesão à greve de hoje porque os “trabalhadores sentem-se injustiçados” e apenas “querem o essencial, que é o reconhecimento da sua capacidade profissional”, apontando, concretamente, à “atualização dos salários”.
A greve geral de 24 horas da Função Pública decretada pela CGTP, no respeitante à Saúde, apresenta "números próximos dos 100%" a Norte, disse o coordenador do Sindicato.
Manifestantes em várias cidades do Brasil estão a bloquear ruas e a parar os transportes públicos numa greve geral contra as reformas do sistema laboral e de pensões em discussão no Congresso do país.