Milhares de pessoas manifestaram-se hoje em Idlib, a última grande região da Síria controlada por grupos rebeldes e 'jihadistas', para marcar o décimo aniversário do início do levante contra o regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou hoje uma operação militar "iminente" do Exército da Turquia na província síria de Idlib, sublinhando que se trata da "última advertência" dirigida ao regime de Damasco.
Mais de 400 mil pessoas foram deslocadas em quase três meses de violência no noroeste da Síria, já que a província de Idlib e regiões vizinhas estão a ser bombardeadas pelo regime sírio e a sua aliada Rússia, anunciaram hoje as Nações Unidas.
Pelo menos 14 pessoas morreram hoje em ataques aéreos do governo sírio no último reduto dos rebeldes no país, disseram ativistas e paramédicos sírios citados pela Associated Press.
O exército sírio decretou um cessar-fogo unilateral na zona desmilitarizada de Idlib, informou hoje o centro russo para a reconciliação das partes em conflito, segundo a agência noticiosa Efe.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, concordaram esta segunda-feira na instauração de uma "zona desmilitarizada" na província síria de Idlib, que será patrulhada pelas polícias militares turca e russa.
No exterior da sua casa, no noroeste da Síria, Huzeifa al-Chahhad trabalha habilmente com copos de papelão, sacos de plástico e um par de tesouras. Com o que tem em mãos, o seu objetivo é fabricar máscaras para proteger os seus filhos de um eventual ataque químico.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, afirmou hoje, perante o Parlamento Europeu, em Estrasburgo, que a Europa não pode permanecer silenciosa perante a “iminência de um desastre humanitário anunciado” em Idlib, na Síria.