Os habitantes retirados das aldeias do concelho de Mação devido ao incêndio que lavra desde domingo e que entrou esta manhã em fase de rescaldo estão a regressar às suas casas, disse fonte da câmara local.
Mais de 50 concelhos de dez distritos do continente estão hoje em risco ‘máximo’ de incêndio, incluindo a Sertã, que está a ser afetada por um fogo que mobiliza mais de mil operacionais, segundo o IPMA.
Quase dois mil operacionais combatiam às 06:30 incêndios no distrito de Castelo Branco, Portalegre e Coimbra, sendo que o fogo da Sertã é o que mobilizava mais meios, 1.158, segundo a Proteção Civil.
O incêndio em Mação, no distrito de Santarém, que chegou a ameaçar a sede de concelho e várias aldeias, entrou hoje de madrugada em rescaldo, disse à Lusa o vice-presidente da Câmara, António Louro.
A frente de incêndio que esteve nas últimas horas muito perto de Mação, distrito de Santarém, cedeu ao trabalho dos bombeiros, que contaram com a ajuda da mudança do sentido do vento, segundo o autarca local.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) informou ter “todos os meios disponíveis a fazer defesa perimétrica” na vila de Mação, no distrito de Santarém, devido ao incêndio que lavra na zona e ameaça habitações.
A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, disse esta quarta-feira que o partido tem tido “sentido de Estado” na questão dos incêndios e lamentou a ausência de uma campanha de prevenção de comportamentos negligentes.
Várias povoações do concelho de Nisa, no distrito de Portalegre, foram esta quarta-feira, à noite, evacuadas, devido à ameaça do incêndio que lavra no concelho, disse à agência Lusa a presidente do município, Idalina Trindade.
O vice-presidente da Câmara da Sertã, Rogério Fernandes, disse esta quarta-feira estar “esperançado” de que o fogo que lavra no concelho desde a tarde de domingo seja dominado esta noite, indicando que as chamas continuam apenas em zona de mato.
O incêndio que está a lavrar com intensidade em Mantela, concelho de Mação, a cerca de uma quilómetro do Centro de Saúde, aproxima-se esta noite do aglomerado urbano, empurrado pelo vento forte.
A Proteção Civil assegurou esta quarta-feira que houve uma “mobilização extraordinária” e que “tudo foi feito” para colocar no terreno todos os meios de combate ao incêndio da Sertã, distrito de Castelo Branco, que alastrou a Mação, distrito de Santarém.
O PSD tem dúvidas sobre a constitucionalidade do diploma para alterar o regime jurídico aplicável às ações de arborização e rearborização, afirmou esta quarta-feira o deputado social-democrata Maurício Marques, apontando o tratamento desigual entre cidadãos devido às plantações de eucalipto.
O primeiro-ministro considerou que "a maior irresponsabilidade" seria assegurar que Portugal não vai voltar a ter incêndios de grandes dimensões, alertando que nenhum dispositivo o poderá evitar com o desordenamento da floresta e as condições meteorológicas.
O presidente da Câmara de Mação, distrito de Santarém, voltou hoje a questionar o posicionamento de meios no incêndio que afeta o concelho que dirige, comparativamente aos meios disponibilizados para os concelhos vizinhos da Sertã e Proença-a-Nova.
Os incêndios que lavram nos distritos de Castelo Branco, Portalegre, Santarém e Coimbra são os que concentram mais meios da Proteção Civil, que hoje anunciou a existência de 12 feridos ligeiros devido aos fogos, a maioria por inalação de fumo.
O primeiro-ministro, António Costa, considerou hoje "absolutamente lamentável" o que aconteceu esta semana em termos de especulação e de aproveitamento político relativamente ao número de mortos na tragédia do incêndio de Pedrógão Grande.
Dois reacendimentos esta quarta-feira à tarde junto a Padrão e São Pedro do Esteval são as situações mais preocupantes em Proença-a-Nova, sendo que o ocorrido junto ao parque empresarial da vila está controlado, disse o presidente da Câmara.
Os incêndios que fustigam Portugal, França e Itália, atingidos por um período de seca, podem aumentar no futuro devido, nomeadamente, às alterações climáticas.
O vice-presidente da Câmara da Sertã, Rogério Fernandes, disse esta quarta-feira à Lusa que o fogo que lavra no concelho desde a tarde de domingo se encontra numa zona “mais de mato do que propriamente de pinhal”, sem ameaçar habitações.
O ministro-Adjunto, Eduardo Cabrita, defendeu hoje que o ordenamento da floresta e a realização do cadastro predial são determinantes para “construir o futuro” nos concelhos do Centro atingidos pelos incêndios de junho.
O presidente da Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais (ANBP) disse hoje que os incêndios estão a ter este ano uma grande dimensão devido aos problemas no ataque inicial, considerando que deve ser feito por profissionais.
A autoestrada A25 encontra-se cortada nos dois sentidos entre Viseu e Mangualde, devido a um incêndio em mato que deflagrou hoje à tarde, disse à agência Lusa fonte da GNR.
O presidente da Câmara de Proença-a-Nova disse hoje que já houve dois reacendimentos de fogo no concelho, mas que estão no terreno sete máquinas de rasto a trabalhar no perímetro exterior do incêndio florestal para evitar mais reacendimentos.
A reconstrução das primeiras 162 habitações de residência principal afetadas pelos incêndios que deflagraram em junho na região Centro ascende a sete milhões de euros, foi hoje anunciado pelo município de Castanheira de Pera.