Os incêndios de Piódão, em Arganil, e de Pedrógão Grande, em Leiria, entraram este domingo em fase de resolução, após dias de combate às chamas que mobilizaram milhares de operacionais, evacuações e a destruição de mais de 57 mil hectares.
O fogo de Piódão, em Arganil, continua a ser o mais preocupante, concentrando mais de 1.300 operacionais, enquanto o incêndio em Pedrógão Grande entrou em fase de resolução após ter obrigado a evacuar aldeias. Desde julho, os fogos já provocaram quatro mortos.
No funeral de uma vítima do incêndio do Sabugal, o Presidente da República disse à comunicação social que o problema "não é o que falhou, mas pensar o que é preciso fazer melhor".
O Presidente da República lamentou a morte de Daniel Esteves, sapador da Afocelca que não resistiu aos ferimentos sofridos no combate a um incêndio no concelho do Sabugal.
A Polícia Judiciária (PJ), através da Diretoria do Centro e em colaboração com o Grupo de Trabalho para a Redução das Ignições em Espaço Rural do Centro Litoral, deteve dois homens suspeitos de atearem um incêndio florestal no passado dia 18 de agosto, na zona da Lousã.
O ministro da Agricultura e do Mar, José Manuel Fernandes, respondeu às críticas sobre a ausência dos governantes nos locais afetados pelos incêndios, afirmando que “as populações nunca estiveram abandonadas”.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, falou aos jornalistas sobre as 45 medidas apresentadas por Luís Montenegro, na quinta-feira, para combater os prejuízos dos incêndios.
O combate aos incêndios que começaram em Arganil, no distrito de Coimbra, e em Figueira de Castelo Rodrigo, na Guarda, registou progressos durante a noite, segundo a Proteção Civil.
O agravamento da frente de fogo que entrou hoje no concelho da Covilhã obrigou ao confinamento em Unhais da Serra, Cortes de Baixo e Cortes do Meio, divulgou a autarquia.
O Conselho de Ministros esteve reunido, de forma extraordinária, em Viseu. Após a reunião, falou o primeiro-ministro Luís Montenegro e revelou algumas das medidas de apoio após os incêndios.
Uma nova frente de fogo oriunda de Seia, distrito da Guarda, entrou hoje no concelho da Covilhã, no distrito de Castelo Branco, e as chamas estão a progredir “com alguma intensidade”, informou a Câmara. Já em Seia, na Serra da Estrela, os Bombeiros e sapadores da região, apeados e helitransportados,
A prova de automobilismo Caramulo Sprint 2025 foi adiada para outubro devido aos alertas de incêndios no país. A prova realiza-se na Serra do Caramulo, no concelho de Tondela.
O Ministério da Economia e da Coesão Territorial recebeu esta quinta-feira cerca de cinco mil pedidos de ajuda relacionados com os incêndios rurais que atingiram o país nas últimas semanas.
Enquanto Portugal continua a combater os incêndios, do outro lado do mundo, Israel prepara-se para ocupar Gaza. Por sua vez, o exército israelita está exausto e o governo vê-se obrigado a recrutar soldados de reserva.
Brasileiros, nepaleses, bangladeshianos e indianos estão na linha da frente do combate aos incêndios em Portugal, reflexo da transformação demográfica de vários concelhos fora dos grandes centros urbanos.
Mais de 300 operacionais permanecem no terreno no concelho de Chaves, onde o incêndio que entrou em Portugal a partir da Galiza continua ativo, com vários pontos quentes e um perímetro alargado, segundo o comandante Artur Mota.
O combate ao incêndio em Chaves estava a decorrer favoravelmente pelas 22h30, com duas frentes ativas a “ceder aos meios”, disse à agência Lusa o comandante sub-regional do Alto Tâmega e Barroso.
O incêndio que lavra na Covilhã esteve hoje “caótico” entre as 17:00 e as 19:30, mas parece que “o pior já terá passado” disse à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal, Vitor Pereira.
O incêndio que deflagrou hoje à tarde em Alfena, no concelho de Valongo, distrito do Porto, foi dado como dominado pelas 19h57, adiantou à Lusa fonte da Proteção Civil.