Os dados que chegaram recentemente pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) são alarmantes e mostram que é preciso fazer mais, mas Portugal parou a task-force que devia atuar na prevenção e controlo de doenças de transmissão sexual na altura da pandemia.
O Grupo de Ativistas em Tratamentos (GAT) considerou hoje que notícias sobre o disparo de casos de infeções sexualmente transmissíveis (IST) são “preocupantes, ineficazes e contraproducentes”.
As infeções sexualmente transmissíveis como gonorreia, clamídia e sífilis dispararam em Portugal, e na Europa, afetando sobretudo jovens dos 20 aos 24 anos, revelam os últimos relatórios epidemiológicos anuais do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC).
A Direção-Geral da Saúde (DGS) apelou hoje para a realização de testes à infeção por VIH, hepatites virais e infeções sexualmente transmissíveis, lembrando que a pandemia de covid-19 levou a uma diminuição dos despistes a nível mundial.
A Liga Portuguesa Contra a Sida realizou no último ano 1.209 rastreios e aconselhamento preventivo a mais 593 utentes, tendo sido confirmados 28 casos reativos ao VIH.
Cientistas identificaram um possível alvo para uma vacina contra a sífilis em proteínas da bactéria que causa a doença sexualmente transmissível, foi hoje divulgado.
A Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra recebe na quarta-feira um rastreio às infeções sexualmente transmissíveis (IST), cujo objetivo é obter dados relativos à prevalência de quatro microrganismos responsáveis por IST em Portugal.