A taxa de juro média anual implícita nos contratos de crédito à habitação foi de 4,372% em 2024, contra 3,612% no ano anterior, tendo a prestação média anual subido 42 euros (11,5%) para 404 euros, anunciou hoje o INE.
O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, espera novos cortes nas taxas de juro ainda este ano, mas ressalvou que os dados têm de ser acompanhados "reunião a reunião".
A prestação da casa paga ao banco vai, em junho, recuar em todos os prazos, com a maior descida a ocorrer nos indexados à Euribor a seis meses, segundo a simulação da Deco/Dinheiro&Direitos.
O governador do Banco de Portugal disse hoje que a taxa de inflação acelerou "um bocadinho acima" do esperado, mas acredita que a mesma vai "convergir" para que surja um ciclo que permita a descida das taxas de juro.
Os juros representaram, em abril, 61% da prestação média do crédito à habitação, face a 48% em abril de 2023, apesar de a taxa de juro implícita ter descido pelo terceiro mês consecutivo, para 4,606%, divulgou hoje o INE.
A taxa Euribor desceu hoje a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira, depois de o Banco Central Europeu ter mantido as taxas de juro pela quinta vez consecutiva no nível mais alto desde 2001.
O comissário europeu da Economia disse hoje ver como “boas notícias” as melhorias nas previsões da inflação, que abranda mais rapidamente do que esperado, destacando “a redução no horizonte” das taxas de juro, esperada pelo mercado no verão.
O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, defendeu hoje a Europa como o "pilar de maior estabilidade no mundo" e a necessidade de as taxas de juro descerem de forma controlada.
A taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares subiu para 2,98% em novembro, o valor mais alto desde julho de 2012, segundo o Banco de Portugal.
O pagamento de juros representou, em novembro, 61% da prestação média do crédito à habitação, quando há um ano essa proporção era de 29%, segundo dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O montante total de empréstimos a particulares registou no final de setembro o primeiro decréscimo (-0,3%) em termos anuais desde fevereiro de 2018, com os empréstimos à habitação a manterem a desaceleração, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).
O Presidente da República considerou hoje que a decisão do BCE de subir novamente as taxas de juro "é uma dor de cabeça para todos os governos" e que no plano político favorece os radicalismos e populismos.
A presidente do BCE defendeu hoje que, perante os atuais dados, as taxas de juro atingiram níveis que, se forem mantidos durante um período suficientemente longo, vão reduzir a inflação, mas considerou demasiado cedo afirmar que atingiram o pico.