O Banco Central Europeu (BCE) decidiu hoje baixar as taxas de juro em 25 pontos base, a sexta redução desde que iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024, considerando que o "processo desinflacionista está bem encaminhado".
O Banco Central Europeu (BCE) anuncia hoje a segunda decisão de política monetária deste ano e os analistas preveem que vai ditar mais um corte nas taxas de juro, de 25 pontos base.
Os juros da dívida portuguesa estavam hoje a subir a dois, a cinco e a 10 anos em relação a segunda-feira, alinhados com os de Espanha, Irlanda e Itália.
Os juros da dívida portuguesa estavam hoje descer a dois, a cinco e a 10 anos em relação a sexta-feira, alinhados com os de Espanha, Grécia, Irlanda e Itália.
A taxa de juro média anual implícita nos contratos de crédito à habitação foi de 4,372% em 2024, contra 3,612% no ano anterior, tendo a prestação média anual subido 42 euros (11,5%) para 404 euros, anunciou hoje o INE.
O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, espera novos cortes nas taxas de juro ainda este ano, mas ressalvou que os dados têm de ser acompanhados "reunião a reunião".
A prestação da casa paga ao banco vai, em junho, recuar em todos os prazos, com a maior descida a ocorrer nos indexados à Euribor a seis meses, segundo a simulação da Deco/Dinheiro&Direitos.
O governador do Banco de Portugal disse hoje que a taxa de inflação acelerou "um bocadinho acima" do esperado, mas acredita que a mesma vai "convergir" para que surja um ciclo que permita a descida das taxas de juro.
Os juros representaram, em abril, 61% da prestação média do crédito à habitação, face a 48% em abril de 2023, apesar de a taxa de juro implícita ter descido pelo terceiro mês consecutivo, para 4,606%, divulgou hoje o INE.
A taxa Euribor desceu hoje a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira, depois de o Banco Central Europeu ter mantido as taxas de juro pela quinta vez consecutiva no nível mais alto desde 2001.
O comissário europeu da Economia disse hoje ver como “boas notícias” as melhorias nas previsões da inflação, que abranda mais rapidamente do que esperado, destacando “a redução no horizonte” das taxas de juro, esperada pelo mercado no verão.