A presidente da Comissão de Mulheres da UGT aponta que são precisas políticas “mais eficazes” para combater desigualdades salariais e defende a implementação de licenças parentais com "períodos iguais e obrigatórios" para homens e mulheres.
O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) calcula que o alargamento do período da licença parental inicial possa custar mais 404 milhões de euros e tenha "efeitos adversos na ligação ao mercado de trabalho".
O Governo questionou hoje o presidente da Assembleia da República se o alargamento da licença parental aprovado no parlamento terá impacto no Orçamento do Estado para 2025, dizendo que tem um custo estimado de 400 milhões de euros.
Os deputados aprovaram hoje, na especialidade, uma alteração ao Código do Trabalho que prevê que a licença parental obrigatória do pai passe dos atuais 20 dias úteis para 28 dias seguidos ou interpolados.
A Assembleia da República vai discutir o alargamento do período de licença por nascimento de filho, graças a uma petição com mais de 21 mil assinaturas que pede o alargamento da licença até um ano e paga a 100%.
Mais de 4.600 pessoas já assinaram uma petição pelo alargamento da licença parental inicial, pedindo que aumente para 180 dias pagos a 100%, que será entregue como uma iniciativa legislativa do cidadão.
Cada vez mais os homens optam por receber o subsídio por licença parental obrigatória de uso exclusivo do pai, revela um relatório hoje divulgado, que destaca este aumento "bastante significativo" registado na última década.