O Maio de 68 foi para Eduardo Lourenço uma euforia "estranhíssima", que começou por prometer muito, transformou-se numa revolta "negativa" e terminou como uma festa estudantil, que não deixou "nada", além de uma "memória", que talvez inspire o futuro.
O ano 1968 foi rico em acontecimentos transformadores. O desejo de emancipação e de um mais fraterno e até poético outro modo de viver, com liberdade e criatividade, imaginação e fantasia (“sê realista: pede o impossível”), em atmosfera de festa juvenil, apesar das barricadas e de episódios de violê