O ex-presidente da Interpol Meng Hongwei, que desapareceu, em setembro passado, numa visita à China, confessou ter aceitado mais de dois milhões de dólares em subornos e lamentou o crime, informou hoje um tribunal chinês.
A mulher do ex-presidente da Interpol o chinês Meng Hongwei, detido na China por corrupção depois de desaparecer de forma misteriosa quando viajava para Pequim em setembro, vai pedir asilo a França porque se sente ameaçada.
A mulher do ex-diretor da Interpol que desapareceu na China revelou que tinha recebido um telefonema ameaçador avisando-a de que agentes iriam buscá-la, mas sublinhou que continuará a lutar por informação sobre o paradeiro do marido.
A organização policial internacional Interpol, com sede em Lyon (leste da França), anunciou hoje a demissão “com efeito imediato” do seu presidente, o chinês Meng Hongwei, considerado desaparecido desse há dez dias e que Pequim suspeita de ter “violado a lei”.
A China confirmou esta segunda-feira (hora local) a detenção do presidente da Interpol, Meng Hongwei, por alegada e “grave violação da legislação estatal”, informou o diário South China Morning Post.
Um vice-ministro da Segurança chinês foi hoje eleito presidente da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), uma escolha inédita e que coincide com a campanha de Pequim para o repatriamento de fugitivos chineses além-fronteiras.