O Presidente angolano, João Lourenço, considerou hoje que, “de alguma forma”, a nacionalização da Efacec está relacionada com a cooperação judiciária entre Angola e Portugal no âmbito dos processos que envolvem a empresária Isabel dos Santos.
O PCP afirmou hoje o controlo pelo Estado de 72,5% da TAP é insuficiente e insistiu na nacionalização total para evitar que venha a ser “um apêndice de uma qualquer empresa estrangeira”.
O BE defendeu hoje a realização de uma auditoria à gestão privada da TAP, considerando que falta o Governo esclarecer o plano estratégico que tem para a empresa, que deve salvaguardar os postos de trabalho.
O presidente da Barraqueiro e acionista privado da TAP, Humberto Pedrosa, considera que a não nacionalização da companhia aérea portuguesa "é bom para a empresa e para o país" e sublinhou que sempre fará parte da solução.
Depois de uma noite de negociações entre o Estado e os acionistas privados da transportadora aérea portuguesa, espera-se que seja tomada uma decisão final relativa à nacionalização da TAP, no Conselho de Ministros de hoje.