A Justiça peruana condenou, esta terça-feira, o ex-presidente Ollanta Humala a 15 anos de prisão depois de considerá-lo culpado de lavagem de dinheiro por receber contribuições ilegais da construtora brasileira Odebrecht e do governo venezuelano para suas campanhas de 2011 e 2006.
O ex-Presidente peruano Ollanta Humala e a mulher saíram na segunda-feira da prisão, quatro dias depois de o Tribunal Constitucional ter ordenado a libertação, após nove meses de detenção provisória por acusações de corrupção.
Um juiz ordenou na quinta-feira a detenção preventiva do ex-presidente Ollanta Humala e da sua mulher, que enfrentam acusações de lavagem de dinheiro e conspiração, no âmbito do escândalo da construtora brasileira Odebrecht.
O ex-presidente do Peru e a mulher prestaram declarações, na quarta-feira, durante mais de sete horas diante de um procurador que investiga a denúncia de que receberam três milhões de dólares da brasileira Odebrecht.