A Câmara Municipal de Cascais negou hoje que a intervenção que está a ser realizada no Parque Natural Sintra-Cascais (PNSC) constitua um "crime ambiental" e reiterou que "se enquadra nas melhores práticas nacionais de gestão florestal".
Associações ambientalistas manifestaram-se hoje contra o abate de centenas de árvores no Parque Natural Sintra-Cascais, considerando que se trata de um "crime ambiental", apesar de a autarquia assegurar que a intervenção pretende controlar e erradicar espécies invasoras exóticas.
A primeira ação de reflorestação do Parque Natural de Sintra-Cascais depois do incêndio que destruiu 485 hectares da área pertencente ao município de Cascais vai ser realizada no sábado, informou hoje o presidente da autarquia, Carlos Carreiras.
O Ministério do Ambiente garantiu hoje que muitas das recomendações feitas este ano por peritos europeus que analisaram a Serra de Sintra e avaliaram o risco de incêndio foram aplicadas, dando como exemplo a gestão de combustíveis.
Um incêndio na zona da Peninha, na freguesia de Colares, já em plena serra de Sintra, está esta noite a mobilizar mais de quatrocentos operacionais, segundo a página da Proteção Civil na internet.