O presidente do Conselho de Administração da gestora dos ativos 'tóxicos' do BPN, a Parvalorem, Francisco Nogueira Leite, vai ser substituído no cargo que exerce desde 2012, confirmou o próprio à agência Lusa.
A empresas públicas que ficaram com ativos do ex-BPN, banco nacionalizado em 2008, já acumulam prejuízos de quase 4,7 mil milhões de euros desde que foram criadas, em 2010.
As empresas que ficaram com os ativos ‘tóxicos’ do BPN deviam quase 2.500 milhões de euros ao Estado no final de 2015, o valor acumulado de empréstimos pedidos à Direção Geral de Tesouro e Finanças (DGTF) para conseguirem funcionar.
A Parvalorem, empresa criada em 2010 para ficar com os empréstimos (sobretudo ‘tóxicos’) do ex-BPN, tem mais de 10 mil processos em tribunal, a maior parte relativos a crédito em incumprimento, que ascende a 2.500 milhões de euros no total.