O Governo pretende alargar até 2023 a vigência do Programa Regressar, que concede incentivos fiscais a emigrantes que queiram regressar a Portugal, segundo o relatório que acompanha a proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).
O Governo vai criar um grupo de trabalho para "melhorar a cobertura", nas regiões autónomas, do Programa Regressar, em particular quanto aos apoios financeiros, através do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), aos emigrantes.
Cem dos 800 emigrantes que regressaram a Portugal no último ano com ajudas do Estado estão a trabalhar no interior do país, tendo por isso recebido um maior apoio monetário, segundo dados oficiais.
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social disse hoje que o Programa Regressar está a ter cada vez mais procura e vincou que o objetivo é que as alterações ajudem cada vez mais emigrantes a regressar a Portugal.
O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, anunciou hoje que o número de emigrantes que regressou a Portugal ao abrigo do Programa Regressar é de "pelo menos 1.300 pessoas", avaliando pelas retenções mensais na fonte.
O Programa Regressar recebeu em seis meses um total de 659 candidaturas para apoio ao regresso de emigrantes em Portugal, disse hoje o secretário de Estado Adjunto e do Trabalho.