Miguel Cabrita falava hoje no parlamento em resposta aos deputados da Comissão de Orçamento e Finanças, no âmbito do debate sobre o Orçamento do Estado de 2020.

A maioria dos candidatos ao Programa Regressar tinha saído do país durante a crise económica entre 2011 e 2015, adiantou.

Segundo o secretário de Estado Adjunto, do Trabalho e da Formação Profissional, metade dos candidatos estão na Europa, nomeadamente em França, Suíça ou Reino Unido, e 80 por cento têm menos de 44 anos.

Miguel Cabrita adiantou que será feito um balanço mais completo do programa no primeiro trimestre deste ano.

O Programa Regressar, cujas candidaturas arrancaram em julho, tem como objetivo promover e apoiar o regresso a Portugal dos emigrantes, bem como dos seus descendentes e outros familiares, estando previstas várias medidas, entre as quais um desconto de 50% no IRS para esses portugueses a uma linha de crédito específica para investidores emigrados, passando por um apoio financeiro ao regresso.