O endividamento do setor empresarial do Estado (SEE) caiu 159 milhões de euros em 2020, ano em que os resultados líquidos do setor caíram 448 milhões de euros, de acordo com a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).
As medidas excecionais de apoio à economia e resposta à pandemia penalizaram o défice em 1,9% do PIB em 2020 em contas nacionais, agravando o saldo orçamental em 3.800 milhões de euros, segundo um relatório da UTAO.
As administrações públicas fecharam o ano de 2020 com um défice de 10.320 milhões de euros, um agravamento de 9.704 milhões de euros face a 2019, anunciou hoje o Ministério das Finanças.
A Direção-Geral do Orçamento (DGO) divulga hoje a síntese de execução em contas públicas do conjunto do ano de 2020, depois de as administrações públicas terem registado um défice de 8.691 milhões de euros até novembro.
A Segurança Social registou um excedente de 2.032,8 milhões de euros até novembro, devido sobretudo a transferências do Orçamento do Estado para fazer face às medidas adotadas no âmbito da covid-19, segundo o Ministério do Trabalho.
O défice das contas públicas agravou-se em 8.197 milhões de euros até outubro face ao período homólogo, totalizando 7.198 milhões de euros, anunciou hoje o Ministério das Finanças em comunicado.
A pandemia de covid-19 custou 3.058,3 milhões de euros ao Estado até setembro, devido à perda da receita em 831,5 milhões e ao aumento da despesa em 2.226,8 milhões, divulgou hoje a DGO.
O défice das contas públicas agravou-se em 7.767 milhões de euros até setembro face ao período homólogo, totalizando 5.179 milhões de euros, anunciou hoje o Ministério das Finanças em comunicado.
Os professores do ensino superior aplaudem o aumento de alunos, mas alertam que é preciso reforçar em 100 milhões de euros a verba do Orçamento do Estado (OE) destinada às universidades e politécnicos, para não “hipotecar o futuro dos jovens”.
Os pagamentos em atraso ascenderam a 558,8 milhões de euros (ME) até agosto, uma descida de 271,5 milhões de euros relativamente ao período homólogo e de 74,4 milhões de euros face ao mês anterior.
O Governo prevê que a dívida pública dispare para 133,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, acima dos 114,9% estimados em março, mas abaixo dos 134,4% avançados no Orçamento do Estado Suplementar.
O défice situou-se em 5,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre deste ano, em contas nacionais, acima dos -1,2% registados no período homólogo de 2019, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O Governo prevê para este ano um défice de 7,0%, segundo o reporte a Bruxelas hoje divulgado, acima dos 6,3% apontados no Orçamento do Estado Suplementar, mas em linha com a revisão anunciada em julho pelo ministro das Finanças.
A receita cobrada até julho, de 44.079 milhões de euros, traduz uma diminuição homóloga de 10,8%, valor que supera em 8,9 pontos percentuais a quebra apontada no Orçamento do Estado Suplementar para o conjunto do ano.
O défice orçamental no primeiro semestre de 2020 atingiu 5,8% do PIB, segundo uma estimativa da Unidade Técnica de Apoio Orçamental, um valor que compara com um défice de 6,3% previsto pelo Governo para o conjunto do ano.
O Conselho de Jurisdição do PSD arquivou o processo disciplinar aos três deputados do PSD/Madeira na Assembleia da República que se abstiveram na votação do Orçamento de Estado de 2020, violando a disciplina de voto, informaram hoje aqueles parlamentares.
O Estado arrecadou menos 3.662,8 milhões de euros em impostos até julho, correspondente a uma quebra de 14,6% face ao mesmo período de 2019, indica a síntese de execução orçamental, hoje divulgada.
O défice das contas públicas portuguesas agravou-se em 7.853 milhões de euros até julho, chegando aos 8.332 milhões de euros (ME), divulgou hoje o Ministério das Finanças, em comunicado.
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, disse hoje não ser possível negociar o próximo Orçamento do Estado sem que antes o PS cumpra o que acordou para o atual.
Nove investidores internacionais, entre os quais o fundo APG, que comprou a Brisa, enviaram uma carta ao primeiro-ministro e Presidente da República a pedirem a revisão da medida de suspensão de rendas fixas nos centros comerciais.
O plenário da Assembleia da República validou hoje a votação da Comissão de Orçamento e Finanças (COF), no âmbito da especialidade do Orçamento Suplementar, que aprovava a proposta do CDS para o fim da devolução dos manuais escolares.
A Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII) acusou hoje o parlamento de “ingerência grave” na livre iniciativa privada ao ter aprovado a suspensão das rendas fixas nos centros comerciais.
O parlamento deverá aprovar hoje, em votação final global, a proposta de orçamento suplementar, que se destina a responder às consequências económicas e sociais provocadas pela pandemia de covid-19.
O parlamento aprovou hoje por unanimidade uma proposta do PAN para reforço da rede de vigilância epidemiológica nacional, na votação na especialidade das alterações ao Orçamento Suplementar.