As melhorias globais na saúde e direitos sexuais e reprodutivos nas últimas décadas escondem comunidades que ficam cada vez mais para trás, tanto nos países pobres como nos desenvolvidos, alertou uma responsável das Nações Unidas.
Cerca de quatro milhões de preservativos masculinos e femininos foram distribuídos gratuitamente, em 2021, por organizações não-governamentais, escolas, centros de saúde, hospitais e prisões, segundo dados divulgados hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
Uma responsável das Nações Unidas alertou hoje para os efeitos “assustadores” na saúde sexual e reprodutiva das mulheres devido à covid-19, que se terá traduzido em sete milhões de gravidezes não desejadas por falta de acesso à contraceção.
A dificuldade de acesso à saúde sexual é uma das abordagens do congresso que junta especialistas durante dois dias, em Alfândega da Fé, para debater a sexualidade a partir de uma região onde só há resposta no privado.