“Estamos a realizar operações contra cerca de 200 ciberataques por ano, mas nunca tínhamos visto nada parecido”, disse o chefe da Europol, numa entrevista ao canal britânico ITV, adiantando temer que o número de vítimas continue a aumentar “quando as pessoas voltarem ao trabalho na segunda-feira e ligarem os computadores”.

Na sexta-feira, cerca de 100 países sofreram um ciberataque, afetando organismos e empresas como bancos na Rússia, hospitais no Reino Unido e a operadora de telecomunicações espanhola Telefónica. Este sábado, um perito alertou para a possibilidade de um novo ataque.

O ataque é feito por via de um ‘mail’, de origem desconhecida, que depois de aberto decifra a informação e bloqueia o computador, pedindo posteriormente resgate pelo acesso à informação.

Em Portugal, a empresa de energia EDP cortou os acessos à Internet da sua rede para prevenir eventuais ataques informáticos e garantiu que não foi registado qualquer problema, já a Portugal Telecom alertou os seus clientes para o vírus perigoso (‘malware’) a circular na Internet, pedindo aos utilizadores que tenham cautela na navegação na rede e na abertura de anexos no ‘email’.

O BCP informou estar a normalizar a sua operação, depois de alguns clientes se terem queixado de problemas na realização de operações, na sequência de medidas preventivas tomadas pelo banco para evitar um ataque informático.

A Polícia Judiciária e o Ministério Público informaram estar a acompanhar e a investigar a situação.

Este tipo de vírus surge habitualmente por correio eletrónico de “origem desconhecida”, com um documento em anexo e que o utilizador abre, por engano.

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