O dia arranca com um evento no Centro Europeu de Investigação Nuclear (CERN) em Genebra, às 08:00 horas locais (07:00 horas em Lisboa), onde Berners-Lee se junta a Robert Cailliau, engenheiro informático autor do primeiro sistema de hipertexto, e a outros pioneiros e especialistas da ‘web’ para discutir os desafios e oportunidades de tecnologias inovadoras, passadas, presentes e futuras.
No mesmo dia, no Museu da Ciência de Londres pelas 17:00 horas (mesma hora em Lisboa), Berners-Lee junta-se a um painel diverso de artistas, empreendedores, ativistas e cientistas para discutir como a Internet mudou as respetivas vidas e percursos, cuja discussão será transmitida online.
A digressão de 30 horas acaba na quarta-feira em Lagos, na Nigéria, onde o cientista britânico vai visitar o Centro de Capacitação Tecnológica das Mulheres [Women’s Technology Empowerment Center] e o Centro de Co-Criação (CcHub), onde informáticos e ativistas trabalham para resolver os desafios sociais na Nigéria.
Em paralelo, vai ser feita uma cronologia, marcada a cada hora por uma publicação na rede social Twitter por fundadores, influenciadores, marcas, inventores e ativistas de todo o mundo, lembrando um momento significativo da história da web.
A Fundação Web está também a desafiar cidadãos para contribuírem com publicações sobre momentos pessoais relacionados com a Internet ou referências a situações influenciadas pela Internet, como a Primavera Árabe ou o escândalo da consultora política Cambridge Analytica, ou ainda partilhando páginas ou imagens favoritas, indicando sempre o respetivo ano e acrescentando as chaves #Web30 #ForTheWeb.
O cientista britânico Tim Berners-Lee, cuja ideia em 1989 de um “sistema de gestão descentralizada de informação” resultou na criação da ‘World Wide Web’, lançou 20 anos depois, em 2009, a Fundação Web, uma organização que promove o desenvolvimento e acesso da Internet no mundo.
No ano passado, durante a Web Summit, em Lisboa, Berners-Lee defendeu a criação de “um contrato” entre utilizadores, empresas e governos de todo o mundo para “tornar a ‘web’ um sítio melhor”, reduzindo desigualdades e melhorando questões como a privacidade.
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