Angola torna-se assim no sétimo país africano, ao lado da Argélia, África do Sul, Egito, Marrocos, Nigéria e Tunísia, com um satélite de comunicações em órbita, que a partir de hoje entra em período de teste até março, aproximadamente.
Na semana passada, o ministro das Telecomunicações e Tecnologias de informação, Carvalho da rocha, informou que comercialmente 40 por cento da capacidade do satélite já está reservada.
O Angosat foi construído por um consórcio estatal russo e foi lançado, às 20:00 de Angola, com recurso ao foguete ucraniano Zenit-3SLB, envolvendo ainda a Roscosmo, empresa espacial estatal da Rússia.
Segundo o ministro angolano, o Estado angolano estima a recuperação do investimento em pelo menos dois anos, olhando a valores mínimos de 15 milhões de dólares.
“As nossas operadoras, todas elas juntas, para poderem prestar o serviço de telefonia móvel e outros alugam espaço em outros satélites, que dominam essa nossa região. E todas elas juntas gastam em média por mês entre 15 a 20 milhões de dólares”, referiu o governante angolano.
A construção do satélite, que teve sucessivamente adiado o seu lançamento, teve início em 2013, com o objetivo de disponibilizar serviços de telecomunicações, televisão, internet e governo eletrónico, devendo permanecer em órbita “na melhor das hipóteses” durante 18 anos.
Em Luanda, capital angolana, o lançamento do Angosat foi testemunhado por várias pessoas, entre elas governantes angolanos, na marginal de Luanda, através de uma tela gigante, que terminou com uma sessão de lançamento de fogo de artifício.
Comentários