
“Este projeto é um museu que tem um hotel de cinco estrelas e não é um hotel que tem um museu. O hotel é para manter a sustentabilidade do projeto museológico”. Esta assim respondida a questão que muitos colocam quando se fala do novo museu lisboeta.
As palavras são do colecionador do museu instalado no Palácio Condes da Ribeira Grande, na Rua da Junqueira.
O Museu de Arte Contemporânea Armando Martins abriu portas este sábado com cerca de um terço da coleção — com 600 obras — o que inclui a exposição permanente e duas temporárias na ala do novo edifício contemporâneo.
Para comemorar a abertura seguem-se três dias de eventos e atividades comemorativas de música, poesia e obras de arte comentadas, com entrada gratuita para o público entre as 10:00 e as 19:00 de sábado, domingo e segunda-feira.
Na coleção Armando Martins estão obras de artistas portugueses de renome como Paula Rego, Maria Helena Vieira da Silva, José Malhoa, Amadeo de Souza-Cardoso, Almada Negreiros, Eduardo Viana, Pedro Cabrita Reis, Julião Sarmento, Rui Chafes, José Pedro Croft, Lourdes Castro, entre outros.
O MACAM é composto por quatro galerias, duas delas situadas no edifício histórico, e outras duas no novo edifício, cuja fachada é revestida por azulejos tridimencionais da autoria da artista e ceramista portuguesa Maria Ana Vasco Costa, inspirada na tradição da azulejaria portuguesa.
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